Mason nos obrigou a sair para o jardim apontando aquela coisa pesada para nós. Bennet seguia seus passos em silêncio, apenas fazendo o que Mason mandava.
- Para trás. – O vento bagunçava meus pensamentos.
Mason obrigou Logan a ficar na casa, ou cravaria uma bala bem no meu peito. Uma parte de mim se sentiu lisonjeada, outra terrivelmente assustada.
- Não vamos chegar a lugar algum desse jeito. – Falei alto para que me ouvisse, já que o barulho dos trovões atrapalhava nosso diálogo. Bennet não estava tão calma quanto Mason.
Posso não ter morrido há três anos, mas eu já e
Por favor, não me abandone! Vendo Nancy ser atingida por um tiro, tirei forças de onde não tinha pulando em cima de Mason, no qual me acertou com um soco na cara e outro no estômago. Mason era bem mais forte do que se esperava. Busquei os olhos de Bennet que me evitava ao máximo que podia. - Tia Bennet! – Gritei quando Mason pousava violentamente outro soco em minha cara. - Chega Mason! – Gritou Bennet em meio à chuva forte. - Chega? Esse moleque vai estragar tudo. – Mason se virou bruscamente cerrando os dentes para Bennet, no
Abri os olhos com dificuldade, demorou bastante até eu conseguir me estabilizar. Parecia estar num quarto de hospital, era branco e a luminosidade do sol cegavam meus olhos. Um homem e duas mulheres adentraram no quarto, uma delas fechou a cortina da janela e outra verificou minha temperatura. - Vejo que ocorreu tudo bem na cirurgia. – O homem de cabelo perfeito começou a tagarelar, não entendi metade do que disse. – Você foi atingida por duas balas, por sorte nenhuma ficou alojada em seu corpo. Vai se sentir desconfortável com a medicação, tontura e cansaço. Recomendo que fique de repouso o resto do mês. – Deitei minha cabeça no travesseiro, eu não queria ouvir nada do que diziam.
Desespero,a palavra que usaria para determinar minha vida em milhares de situações.Qualquer fio de esperança que percorria por minhas veias, havia secado lentamente causando dor e sofrimento, não somente para mim, mas também para meus irm&atild
Eu e meu pai procuramos fósforos, velas, lanternas e pilhas. E tudo que fosse necessário para sobrevivermos à noite fria.Já minha mãe se preocupou em arranjar cobertores, travesseiros e qualquer coisa que fosse para nos deixar confortáveis e aconchegantes.
Obarulho do meu pai cortando lenha me acordou, Thomas e Sophie dormiam e minha mãe fazia o café da manhã. A chuva tinha cessado, mas os estragos estavam por todos os lados.- Parece que passou um furacão. – Comentei coçando o olho ao sentar na banqueta do balcão.
Thomas colocou os fones de ouvido. Sophie adormeceu ao nosso lado. Minha mãe apoiou sua mão no ombro de meu pai, parecia que isso o acalmava. E eu voltei a ver a paisagem mais maravilhosa do mundo pela janela.Meus amigos diziam que eu era muito otimista sobre todas as coisas que me cercava e que às vezes isso chegava a ser irritante. Mas sabe de uma coisa? Eunãome importava! Meu mundo era colorido ao extremo e n&at
Acordei ofegante em meu quarto sem vida, no orfanato da Senhorita Bennet. Desejei que ao menos uma única vez, eu não acordasse encarando aquelas paredes mofadas.Minhas mãos se encharcaram de suor quando limpei minha testa. Acendi a luz do abajur podendo ver Thomas e Sophie dormindo. Ver o peito
Três anos depois cá estava eu. Deitada em minha cama dura, em nosso quarto frio e sem vida. Longos três anos se passaram. Nunca estudei tanto igual eu estudava nesses últimos meses. Fiz uma promessa a mim mesma que me mostraria capaz de lutar pelos meus irmãos e pela minha vida.Era ano de vestibular, minha herança estava presa e eu não sabia nem por onde começar. Se eu passasse